Laranjeiras do Sul, 14 de Maio de 2025.
Na pacata vila de Nhocunhé, vivia um personagem bizarro, porém engraçado, conhecido como Bafo de Bode. Esse apelido vinha do fato de ele estar sempre bêbado, nunca tomar banho ou escovar os dentes. Em resumo, era um sujeito pinguço, vadio, idiota e fedorento.
Além disso, segundo consta na secretaria de saúde do município, o coitado sofria de esquizofrenia e não aceitava tratamento, razão pela qual sempre falava gritando.
Apesar dos problemas mentais, não era inocente nas asneiras que fazia ou dizia. Dizem até que respondeu pelo crime de furto, mas não chegou a ser preso, pois o dono das galinhas teve pena dele.
Certo dia, em um boteco local, surgiu uma esperança. Chegou uma loiraça, e Bafo de Bode não perdeu tempo: começou a cortejá-la.
A moça, que também estava na bebida, até achou graça das investidas iniciais dele. Riu das bobagens que Bafo de Bode dizia. Ao perceber as gargalhadas da loirona, ele se animou. Arrumou o cabelo com as mãos, alisou as sobrancelhas com saliva e foi todo lampeiro na direção dela. Encurralada contra a parede, a loira não soube o que fazer quando Bafo de Bode a segurou pela cintura e abriu o bocão desdentado, pronto para dar um beijo de língua.
Infelizmente, ao sentir o hálito pestilento do sujeito, a pobre moça não aguentou: vomitou na cara dele.
Que situação quem manda defecar pela boca.