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Laranjeiras do Sul, 03 de Maio de 2025.
Em um caso que beira o inacreditável e flerta perigosamente com roteiro de novela das 9 (daquelas bem dramáticas), o Ministério Público do Paraná denunciou uma mulher de 49 anos por homicídio triplamente qualificado, com uso de fogo, após uma briga conjugal que, literalmente, pegou fogo. Tudo aconteceu em Andirá, no Norte do estado, e o motivo da discórdia foi o valor da pensão alimentícia que o companheiro pagaria à filha de 12 anos, de um relacionamento anterior.
De acordo com a denúncia apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Andirá, o crime ocorreu entre os dias 1º e 3 de março, numa residência no centro da cidade. A mulher, aparentemente inconformada com os termos financeiros da paternidade alheia, resolveu "resolver" a situação à base de combustão. O homem, infelizmente, teve 40% do corpo queimado, ficou internado por mais de um mês e não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer no dia 10 de abril.
O MPPR enquadrou o crime como homicídio triplamente qualificado: motivo torpe (discussão por pensão), uso de fogo (literalmente) e surpresa (afinal, ninguém espera ser transformado em tocha humana na própria sala). Como se não bastasse, o Ministério Público ainda pede uma indenização de pelo menos R$ 50 mil aos familiares da vítima – o que, convenhamos, nem cobre o trauma de um caso desses.
A denúncia foi recebida no dia 24 de abril pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca e, agora, a acusada aguarda os próximos passos do processo. O promotor do caso não deu declarações, mas fontes próximas ao fórum garantem: se essa moda pega, vai faltar gasolina nos postos e paciência nos casamentos.
Fica a dica: quando o relacionamento esquenta demais, melhor apagar antes que vire caso de polícia – ou de incêndio.
