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Politização da Tragédia: A Morte da Professora Silvaneide Andrade em Curitiba


 

Laranjeiras do Sul, 02 de Julho de 2025.

A morte da professora Silvaneide Monteiro Andrade, de 56 anos, dentro do Colégio Estadual Jayme Canet, no Xaxim, em Curitiba, na última sexta-feira (30), transformou-se em um lamentável palco para disputas políticas. A educadora, que lecionava Língua Portuguesa, teve um mal súbito e faleceu na escola, um evento por si só trágico e que deveria ser tratado com o devido respeito e luto. No entanto, antes mesmo da conclusão do laudo da Polícia Científica, grupos ligados à esquerda paranaense iniciaram um movimento para atribuir a culpa da fatalidade ao governador Ratinho Junior.

É inegável e fundamental que a sociedade e as entidades de classe, como os sindicatos, lutem incansavelmente por melhores condições de trabalho para os professores e para todos os servidores públicos. A busca por ambientes laborais dignos, salários justos e o combate a toda e qualquer forma de abuso são pautas legítimas e urgentes. A educação pública, em especial, enfrenta desafios estruturais que precisam ser debatidos e solucionados com seriedade e compromisso.

Contudo, a tentativa de vincular diretamente a morte de uma professora a uma responsabilidade governamental, sem qualquer embasamento em fatos apurados e conclusões periciais, revela uma conduta questionável. A pressa em transformar uma fatalidade em munição política-eleitoral, explorando a dor e a comoção geradas pela perda, demonstra uma alarmante falta de caráter e desrespeito à memória da professora Silvaneide e aos seus familiares.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) agiu corretamente ao informar que a Polícia Científica investigará as circunstâncias da morte, alertando que "qualquer informação sobre as causas da morte antes da conclusão do laudo é temerária". Essa postura ressalta a importância de aguardar a apuração dos fatos antes de tecer conclusões ou, pior ainda, instrumentalizar uma tragédia.

A verdadeira luta por uma educação pública de qualidade e por condições de trabalho justas não se constrói sobre escombros de tragédias indevidamente politizadas. Ela se edifica com diálogo, proposições sérias e o comprometimento de todos os envolvidos, sem a necessidade de explorar a dor alheia para ganho político. A memória de Silvaneide Monteiro Andrade merece ser honrada com respeito e seriedade, não com a instrumentalização de sua partida para fins eleitoreiros.

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