O caso começou quando a aposentada percebeu que R$ 1.500 haviam desaparecido de sua conta bancária. Sem pestanejar, ela atribuiu o sumiço a um "desconto indevido" do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apelidado por ela de "Tigre do INSS". Com uma narrativa convincente e recheada de indignação, ela levou o marido a acreditar que estava sendo vítima de um misterioso golpe.
Preocupado com o prejuízo, o filho do casal buscou ajuda de um amigo advogado, disposto a desvendar o suposto crime. Com espírito investigativo e senso de justiça, o advogado iniciou uma análise detalhada dos extratos bancários da aposentada. Foi aí que o mistério começou a ser desvendado: não havia qualquer desconto ou irregularidade associada ao INSS.
O que ele encontrou foi uma sequência de saques frequentes e suspeitos realizados ao longo do mês. As "garras" do Tigre, ao que parecia, pertenciam a outro felino – o famoso Jogo do Tigrinho. Diante das evidências, a aposentada teve que admitir o que havia tentado esconder: o dinheiro havia sido usado para alimentar seu hábito de apostar no jogo. “Achei que poderia recuperar o que perdi, mas só tive prejuízo”, confessou.
Apesar do susto inicial, a revelação trouxe alívio à família. A aposentada pediu desculpas pela confusão causada e se comprometeu a ser mais honesta sobre suas "empreitadas financeiras" no futuro. Por ora, o Tigrinho pode ter perdido uma jogadora – ou pelo menos uma que agora enfrentará olhares atentos em casa.