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Defesa Alega Cerceamento de Defesa e Abandona Plenário de Juri e Julgamento de Jorge Guaranho é Adiado


 Imagem catve.com



Júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho é adiado para maio

O aguardado julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda, sofreu um adiamento para o dia 2 de maio, após uma reviravolta na sessão desta quinta-feira (4), quando a defesa decidiu deixar o plenário pela manhã.

Os advogados, que foram designados na última terça-feira (2) após a saída de outro grupo de defensores do processo, alegaram diversas razões para o adiamento. Entre elas, destacam-se a falta de tempo para análise adequada do caso, a inclusão tardia de documentos pelo Ministério Público, alegações de cerceamento de defesa e a impossibilidade de localizar uma testemunha-chave.

No entanto, o juiz Hugo Michelini não acatou o pedido de adiamento, o que levou os advogados a abandonarem o plenário. Segundo a Constituição Federal Brasileira, nenhum acusado, mesmo ausente ou foragido, pode ser julgado sem a presença de seus defensores legais, o que inevitavelmente exigiu o adiamento do julgamento.

Em declarações à imprensa, um dos advogados acusou o Ministério Público do Paraná (MPPR) de má-fé ao incluir documentos no processo em tempo insuficiente para análise adequada. "Apenas 15 horas antes desta sessão, os documentos foram anexados sem as numerações originais, tornando-os completamente inúteis para a defesa", afirmou. Ele também ressaltou a falta de comunicação sobre o horário de chegada do cliente, Jorge Guaranho, a Foz do Iguaçu, o que levou a uma corrida pela cidade para localizá-lo.

O crime em questão ocorreu durante a festa de aniversário de 50 anos do guarda municipal, em julho de 2022, e foi motivado por divergências políticas, às vésperas das eleições presidenciais. Jorge Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado.

No julgamento, os promotores de Justiça titulares do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 13ª Promotoria de Justiça da comarca irão atuar, assinando a denúncia criminal. Duas qualificadoras do crime foram destacadas: o motivo fútil, decorrente de discussões políticas, e o perigo comum, devido aos disparos feitos em um local com outras pessoas, colocando suas vidas em risco.

Mais informações: Catve.com

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