Por: Redação Quedas News
Se a intenção era aprender sobre química, matemática ou português, ninguém esperava acabar aplicando na prática o conteúdo de biologia gastrointestinal e psicologia do pânico coletivo. A semana já vinha intensa na cidade vizinha com boletins de ocorrência pipocando mais que pipoca em festa junina, mas a cereja do bolo foi um episódio que só pode ser descrito como um “Show de Horror Teen”.
Segundo relatos (ainda não confirmados por nenhuma entidade paranormal), um grupo de adolescentes se reuniu na casa de uma colega para estudar — ou pelo menos essa era a versão oficial repassada aos pais. Com os responsáveis fora de casa, o grupo decidiu trocar os livros escolares por uma prática que mistura espiritismo de tabuleiro com fofoca de corredor de escola: a famigerada "brincadeira do copo".
Eles espalharam letras feitas à mão em folhas de caderno sobre a mesa da cozinha, posicionaram o copo no centro e começaram a invocar os espíritos — mas não para perguntar sobre o além, e sim quem estava ficando com quem, quem era falsiane, e outros mistérios juvenis de altíssima importância.
Tudo corria entre risadinhas e dedos trêmulos até que, no auge da sessão, uma das participantes disse estar tonta e... PÁ! Caiu. Desmaiada. Ou fingida. Ou médium em transe. Vai saber.
O que era um joguinho inocente virou cena de filme de terror trash: meninas gritando, um menino correndo para o banheiro, e o plot twist escatológico — o desmaio da amiga causou um ataque de pânico tão visceral que, segundo fontes no local, três pessoas tiveram diarreia instantânea. Sim, isso mesmo. Escorreu. Pelas pernas. Dentro da cozinha. No meio do ritual.
A situação só foi controlada quando uma vizinha, escutada mais do que o espírito invocado, entrou desesperada para prestar socorro. Encontrou a menina desacordada (ou não), um banheiro ocupado em situação crítica e duas outras jovens em estado líquido de calamidade.
Apesar do susto e do odor persistente, todos passam bem. A anfitriã agora estuda a possibilidade de colocar sal grosso na porta e repensar amizades — principalmente as que têm ideias “brilhantes”. Os pais, por sua vez, cogitam cortar o Wi-Fi da casa como forma de exorcismo preventivo.
A Secretaria de Educação ainda não comentou se a “brincadeira do copo” poderá ser incorporada ao currículo escolar como aula interdisciplinar entre teatro, ciências e educação sanitária.
Moral da história: O único espírito que apareceu foi o da diarreia coletiva. E talvez, um pouco, o da vergonha alheia.